segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Pensamentos inúteis.

Eu pensei que aquele beijo marcaria a exorção de inúmeros fantasmas que insistiam em me atormentar. Enganei-me. Talvez, ele tenha vindo para causar exatamente o efeito contrário: o de despertar outros fantasmas, ainda piores.

Tudo bem, posso estar exagerando. Mas não sei o que é pior: ficar à espera do primeiro beijo, ou na expectativa de um próximo; a dúvida se ele realmente virá. Preciso realmente decidir o que é 'menos pior'?? Tarefa inpossível essa!

Parece que tudo que eu faço para conquistá-lo, cativá-lo, prender-lhe a atenção... é inútil. Antes, pelo menos, eu sentia que a vontade não era só minha. Sentia não, era nítido! Ele também estava a fim. E agora, agora... Sou apenas um garoto idiota que surge diariamente para atormentá-lo com palavras escritas. Um estorvo. Uma cruz que ele tem de carregar como punição (?) por combinar aquele encontro. Bem, se sou realmente tudo isso, por que ele não me bloqueia de uma vez e corta o mal pela raiz? Porque, simplesmente, ele é - por falta de termo mais adequado - educado. Sabe seguir as regras de "convívio virtual". Assim como eu fiz e faço tantas e tantas vezes com alguns chatos que não param de me encher. Seria mais fácil se eu me interessasse por algum deles também, já que eu faço parte desse grupo de chatos-que-não-param-de-encher-o-saco.

Eu tô exagerando, eu sei... Mas o exagero é a base de meu espírito. Infelizmente, não há um botão interno que possa ser apertado com o intuito de desligar esse 'dramatic mode'. Essa função existe, e eu apenas devo aceitá-la como parte de mim. E eu odeio isso! Seria tão mais fácil se houvesse o tal botão...

Ah!... Quantos planos eu fiz - e continuo a fazer - depois daquele dia... (Depois nada! Já comecei a fazê-los bem antes do encontro.) Pensei que se eu conseguisse uma única vez estar com ele, beijá-lo, ficar com ele; todo o resto seria desencadeado facilmente. Viriam os outros encontros, a paixão, o namoro... Quanto pieguismo! Se você me conhecesse, jamais me imaginaria dizendo, sentindo, me preocupando com tais coisas. É, as aparências enganam mesmo!

Mudando um pouco de assunto... Eu passei para a segunda fase da Fuvest. Se eu estou feliz? É claro!, quem não estaria? Mas... Tenho de confessar que estou apreciando a idéia de continuar morando aqui, fazer uma faculdade aqui mesmo, ainda que não seja de renome; arrumar um emprego... Então, caso não passe na segunda, talvez seja até um alívio, visto que, se eu passar, terei de cursar, afinal, quem seria o tonto de pagar uma inscrição de vestibular cara, fazer a prova e se desgastar à toa?... Tudo bem, eu poderia "trapacear" e, mesmo sabendo a resposta para as questões, não respondê-las! Mas não, me arrependeria eternamente se fizesse uma coisa dessas!!! Imagine só!!!!!

Bem... Já que este aqui é meu blog e eu faço o que bem entender dele, e já que aqui é um lugar para expor meus pensamentos e nenhum pensamento é organizado, vou mudar novamente de assunto. Eu descobri que sempre que eu estou meio down, por qualquer motivo, especialmente por "dores de amor" - tudo bem, isso foi brega -, eu sempre encontro refúgio na arte. (Claro que me refugio em Deus também, em primeiro lugar, é óbvio. Mas não gosto de importuná-Lo com problemas tão mesquinhos como os meus.) Em momentos assim, depressivos, acho que não há válvula de escape mais útil que a música. Eu ligo o som no volume bem alto, e começo a cantar junto, bem alto também, pois qual a graça de cantar baixinho??? La Pausini é um santo remédio para mim!!

Meia hora depois eu já estou sofrendo de novo, mas a sensação de conforto é boa enquanto dura. E isso basta. É, bastar não basta, mas... Melhor do que nada.

"A ARTE É O MEU CONFORTO."


That's all.

4 comentários:

Anônimo disse...

vai tomar no cú!

Anônimo disse...

Bonito texto, mas dá a impressão que você é muito enjoada.
Suzane

Anônimo disse...

Se não pode "AFF" então que seja "ME POUPE!".

jack-somebody disse...

Eu reli o post e, realmente: MUITO IDIOTA!.. Mas não precisam ser tão grossos assim ¬¬