sábado, 29 de dezembro de 2007
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Depois de comermos, subimos ao local onde íriamos de fato -no Kana, jogar boliche. Antes de sair de casa, eu havia falado com o Rodrigo pelo MSN, e falei para ele aparecer lá, se desse. Ele falou que, se os amigos dele resolvessem ir, ele ia. E ele foi! Eu o vi! Mas ele não me viu... Estava de boné, camiseta preta e acompanhado com uma amiga. Ele estava a apenas alguns passos de distância de mim! Eu ia cumprimentá-lo, mas não o fiz. (E me arrependo muito por isso!) O problema maior é que, como lá estava muito cheio (estava no 7º no boliche, e nós seríamos o 24º), então meus amigos decidiram ir ao shopping. ¬¬ Eu tentei persuadi-los (de um modo bem suave e quase imperceptível, claro), mas eles decidiram ir lá mesmo! Putz, por pouco eu não passei uma hora (ou até mais) perto do Rodrigo! Mas eu vou convidá-lo para sair comigo, vamos ver o que ele responde! (Não de um modo descarado, mas bem discreto.)
Fomos ao shopping e ficamos dando umas voltas, apenas. Demos uma olhada nos livros de uma livraria, tomamos sorvete e fomos na parte de brinquedos. Umas 22h, fomos embora. Não me arrependo nem um pouco de ter ido, muito pelo contrário! Apesar de não ter sido aquela saída, foi bom! Principalmente, porque agora pretendo sair com o Rodrigo e estarei mais confiante e sem medo do que os meus pais poderão pensar - afinal, eles não irão estranhar se eu já tiver saído outras vezes...
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Inútil Diário,
Apesar de não ter comido carne, compensei comendo muita maionese, salada, farofa e doce, muito doce - pudim de maria mole, brigadeiros e beijinhos. Tinha combinado a mim mesmo, ao voltar da viagem, que aqui em casa não ia comer mais panettone e coisas calóricas, mas agora há pouco comi um pedação de pane! Estou arrependido... (Mas não vão pensar que fico muito paranóico com isso, pois não fico. Só acho que não devia ter comido tanto. Não estou neste estágio de pensamento anoréctico!)
Foi um dia muito agradável o de ontem! Gostei bastante! Revi meus avós e outros parentes, fiquei conversando com a minha prima, distraí um pouco a mente. Fui também na casa da minha outra avó, que mora em Pira, também. Era para termos ido lá na véspera, só que não deu: minha mãe chegou tarde (para variar...) e queria descansar um pouco mais no dia seguinte; e ela não podia ir com o outro carro, pois os documentos não estão em ordem, e nem queria ir com a minha tia, pois o marido dela é muito ranzinza. (Uma vez, tivemos de ir com eles a um culto especial realizado para o meu avô, que tinha passado um tempo no hospital, ficou muito doente e tal; e o M., meu "tio", não tolerou nem 10 minutos de atraso! Desde então, minha mãe não quis mais depender deles.) Daí tivemos de passar a véspera aqui mesmo, sem fazer nada!
A minha mãe chegou tarde (não tanto também, mas tarde se considerado o dia especial), em compensação, ela comprou tênis muito bonitos para mim e para meu irmão; cuecas e meias de boa qualidade! Pelo menos isso, né!
Quando estávamos no carro (minha família e o meu tio A.), ligaram da casa da minha avó paterna dizendo que ela estava desacordada e não acordou nem com água fria! Tomamos um susto, principalmente meu pai. Mas oramos e, logo depois, o pessoal de lá disse que estava tudo bem, foi apenas um susto. Mais tarde, quando fomos lá na casa dela e estávamos nos despedindo, eu senti que ela, minha vó, estava dando um adeus; como se soubesse que em pouco tempo irá nos deixar. Fiquei me sentindo meio triste com isso, mas ao mesmo tempo aliviado, pois tivemos a oportunidade de nos falarmos mais uma vez.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Estou com ótimos pressentimentos para 2008! Penso que será um ano ainda melhor! (Se Deus quiser!)
Hoje de manhã não sei o que aconteceu comigo, mas arrumei quase a casa toda: lavei a louça inteira (e não tinha pouca coisa!), tirei o lixo, lavei o quintal, lavei o banheiro e ajeitei alguns cômodos. Quando estava lavando o banheiro, chegaram meu pai, meu tio e minhas duas primas; estas, ficaram aqui até agora há pouco. Almoçamos uma lasanha com três tipos de queijo (feita especialmente para o mais novo vegetariano! haha!)* e comemos pudim agora à tarde, feito pelo meu tio.
Gente, eu preciso engordar um pouco! (Fazendo exercícios, é claro.) Estou muito franzino! (Percebo isso pelas fotos.) Mas, por mais que eu saiba que preciso, eu não consigo fazê-lo! Talvez por medo de me arrepender e não conseguir emagrecer de novo...
*Falando em lasanha vegetariana (ovo-lacto-vegetariana, melhor dizendo), ontem minha mãe passou no Habbib's. Eu comi apenas as esfihas de queijo, mas quando vi aqueles quibes... Fiquei com uma enorme vontade! Por pouco não os devorei! Mas estou completamente resoluto: nunca mais comerei carne!
That's all.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Manhã: o de sempre: café-da-manhã, oração, banho e lavei a louça também. (Sem contar o rosto lavado duas vezes e os dentes escovados três seguidas - maldito TOC!)
Tarde: No horário de almoço da minha mãe, fomos ao shopping para comprar as roupas que irei usar na premiação do teatro de amanhã. Eu gostei bastante! Apenas não estou acostumado a usar aquele tipo de roupa, então não me sinto muito confiante... (Espero que tenha acertado e que não apareça todo mundo de smoking, porque a minha é apenas uma camisa social e calça esporte fino.) Tomamos um sorvete lá e não comi mais nada à tarde, para compensar. É engraçado... Apesar se saber que preciso engordar um pouco, até para ficar fisicamente melhor, eu não o faço! Sempre penso que estou comendo muito e tal. Mas, hoje mesmo no provador da loja, eu vi que estava muito magro; minhas pernas, duas varas! O grande problema, pelo menos na minha cabeça, é a barriga! Parece que sempre, por mais magro que eu esteja, estarei com barriga. (Nunca imagine as coisas do modo como as conto.)
Chegando em casa (meu irmão foi junto), entrei um pouco aqui na net e, às 16h45 saímos pois eu tinha mais uma sessão marcada para as 17h, na esteticista. Nossa, parece que agora sim está dando resultado! Só espero que não seja como da outra vez, que fiquei livre delas, mas não durou muito...
Quando estávamos no carro, indo ao shopping, falávamos sobre faculdade e tal (minha mãe começou o assunto.). Acabei fazendo um comentário do livro que estou lendo, a respeito de causas de tribunais, advogados, etc., e de como isso é interessante; e minha mãe falou que eu devia fazer Direito. Fiquei com isso na minha cabeça... Será que devo mesmo? Aiai... mais uma para ficar na dúvida?! Mas não, eu não vou fazer; foi apenas uma idéia que passou (e continua) na minha cabeça. Ê mãe, viu! haha!
Uma coisa que percebi: apesar de todas as brigas, discussões e diferenças entre mim e meu irmão; eu sinto-me muito mais seguro ao lado dele. Não posso desprezar a falta que ele faria se não estivesse por perto e a companhia tão útil dele quando estou sozinho. Hoje mesmo, quando fomos ao shopping, eu não queria ir apenas com a minha mãe, especialmente por que ela ia nos deixar sozinhos e meu pai que ia nos buscar depois. Na loja de roupas, também, não queria que ele saísse e me deixasse apenas com ela. É difícil de admitir, até para mim mesmo, mas ele faz uma tremenda falta!
That's all.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Antes de ir lá, às 2h era o combinado, a minha prima ligou aqui perguntando se eu ia com ela e a Fer fazer o teste no Wizard de Italiano, às 16h30. Eu pensei um pouco e disse que sim. (Não porque pretendia fazer o curso, afinal, nem ouso falar sobre isso com meus pais, devido à nossa atual situação financeira.) Fomos mais para testar nossos conhecimentos, ver em qual nível estávamos... Aí é que está o problema: a gente nem fez uma prova, foi mais uma entrevista. Eles dedicaram um bom tempo com a gente e fiquei com pena, pois fora inútil, já que não vamos fazê-lo. Enfim, o professor foi mostrando os livros de cada estágio e nós íamos dizendo o que sabíamos, as nossas dúvidas, etc. Depois, pediu que cada um lesse frases, trechos dos livros. Fiquei feliz por ele ter apontado a minha pronúncia como a melhor dos três; eu fui o que falou menos e tinha algumas coisas que não entendi a princípio - eu preciso pensar para responder. Ele e mais uma funcionária de lá (os dois muito simpáticos, diga-se de passagem) deram CDs para cada um de nós ouvir nos discmen, e nós tínhamos que repetir para nós mesmos o que era dito. Após isso, eles conversaram com cada um em particular, enquanto os outros dois esperaram fora da sala. A J. foi a primeira; eu, o segundo; e a Fer, a terceira. O "resultado" foi o seguinte (se fôssemos realmente fazer o curso): a J. ia fazer o livro 4 e revisar o 3; eu e a Fer o 3 e revisar o 2. (Percebi que não sei quase nada de Italiano e preciso me esforçar mais, sozinho. Fiquei me sentindo o mais burro entre os três, mesmo com ele dizendo que a minha pronúncia era a melhor.)
Feito isso, saímos de lá direto para o Senac, pois fora marcado que os resultados da prova seriam dados pela professora neste horário: 7h. Tirei 100 na prova! Não poderia ter sido melhor!
Aqui em casa, desde ontem, nada de diferente ocorreu. Apenas li, assisti, naveguei. A única coisa de interessante que possa ser mencionada é que já comecei oficialmente a minha dieta vegetariana - e agora é para valer! Espero que nunca mais coma animais mortos! E que venham os comentários e provocações dos parentes no Natal! ¬¬
Ainda ontem estava tão certo que iria cursar Hotelaria... Hoje já não tenho tanta certeza. Vi alguns comentários em comunidades relacionadas à profissão nada estimulantes... Aiai!... Eu só queria fazer algo que gostasse de verdade, sem me preocupar com dinheiro, conforto, estabilidade... Mas não posso - não se quiser ter a minha própria vida, totalmente independente dos meus pais ou de qualquer outra pessoa.
That's all.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Peguei para ler agora "O Testamento", de John Grishan. Parece ser muito bom! Já li dois longos capítulos e lerei mais amanhã! É um daqueles livros que tem na trama questões judiciais e tal, assim como "A Ira dos Anjos" (que adorei!). Ao ler livros assim, fico até com vontade de ser um advogado! (Vontade passageira)
Nestes últimos dias fiquei implorando à minha mãe para que financiasse um curso técnico do Senac para mim! Pesquisei no site e dois cursos me interessaram: Técnico Ator (em Piracicaba, à noite) e Técnico em Hotelaria (em Jundiaí, à noite também). Qualquer um dos dois que eu fizer (se fizer) já estará bom! Pelo que tudo indica, não vou fazer, pois minha mãe disse que estudar de manhã (daí, eu teria que mudar de turno na escola), estudar para as provas à tarde e, ainda, sair todos os dias daqui à noite para fazer o curso, e voltar tarde, é muito cansativo. Eu não tiro a razão dela; mas eu sei que todo o esforço valeria a pena, pois teria uma garantia para o futuro e, assim, poderia seguir duas profissões (aquela que estudarei no técnico e a outra na faculdade). Seja o que Deus quiser!
Estive pesquisando cursos de graduação em Hotelaria e vi que as melhores faculdades são: Senac e Anhembi-Morumbi. Como eu gosto de sempre ter um "plano reserva", entrei no site da Uniso e o curso deles parece ser bom! É óbvio que prefiro escolher entre uma das duas primeiras, mas, caso não dê (pelo elevado valor da mensalidade), farei Uniso sem problemas. (Não posso deixar de considerar que o Rodrigo ainda estará estudando lá e nos encontraríamos todos os dias! Tudo bem... Isso está virando obsessão! Até lá acho que nem estarei mais me importando com ele...)
Duas amigas minhas, que estudavam comigo na outra escola, me convidaram para ir na casa de uma delas. Há um mês que elas estão pedindo e eu sempre me esquivei; mas, desta vez, acho que vou mesmo - amanhã! Eu as amo muito, são minhas melhores amigas (junto com a Fer). Desde que saí da escola, sem nem me despedir (porque foi decidido no dia que iria para o Objetivo), nunca mais falei por elas a não ser pelo MSN.
That's all.
PS. Não, eu não me esqueci do "resumo da minha vida". Mas deixarei isso para depois, quando estiver "inspirado".
domingo, 16 de dezembro de 2007
Há algum tempo que o quero fazer, mas desta vez é pra valer - espero! Já falei para os meus pais e por eles... tudo bem! A princípio, vou continuar comendo peixe, ovos, derivados do leite, etc.; mas, quanto ao resto, vou eliminar tudo! Além de estar fazendo um grande bem aos animais e ao meio ambiente, estarei fazendo um bem a mim mesmo! Só estou na dúvida quanto uma coisa: fazê-lo desde já, ou esperar as festas de natal, ano-novo, etc. (Por mim, eu começava já, só estou na dúvida por causa dos comentários que terei de aturar dos meus parentes. ¬¬)
sábado, 15 de dezembro de 2007
Inútil Diário,
Acabei de voltar do Inglês, fui fazer a prova escrita desta vez - e acho que me saí bem! Cheguei meio atrasado, porque hoje, como meu pai não estava aqui de manhã para preparar o almoço, eu fui almoçar na minha tia. Ela veio nos buscar quando já era 1h (e a aula começa à 1h30!). Tive de almoçar correndo! Pensei que ia chegar mais atrasado do que cheguei.
Último dia de Italiano! Yaay! Pode até ser que fique com saudades depois, mas não será da aula entendiante (e como!) e, sim, das pessoas, da rotina, das manhãs de sábado, etc. Mas, por enquanto, estou comemorando!
Pelo jeito, o resumo vai ficar para depois! haha! Não estou a fim de fazê-lo agora, pois sei que levará algum tempo. Quem sabe mais tarde?
That's all.
PS. Achei melhor não dizer "por enquanto" desta vez.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Pasmo!
Eu estava falando com o Rodrigo... (Eu não falo apenas com ele, tá? Apenas coincidiu...) Eu disse para ele esperar um pouco que ia escovar meus dentes. Quando voltei, eu falei: "Pronto!... Será que só eu que escovo os dentes três vezes seguidas?" e ri. Daí, ele me disse que isso podia ser uma doença e tal; então, eu contei das minhas outras "manias" e ele me passou o link de um site falando a respeito. Fiquei pasmo, pois muita coisa batia comigo: lavar o rosto duas vezes no banho; ter uma seqüência ao lavar o corpo; esfregar bem o sabonete para ficar bem limpo; lavar as mãos ao chegar em casa; evitar tocar em chaves, maçanetas de ferro e dinheiro; e, o que mais me chamou a atenção (pois tenho muito isso): ter de conferir várias vezes se fez algo, ter certeza disso. (Eu tenho que verificar dias de provas umas três vezes, olhar se desliguei o celular, se não estou me esquecendo de nada...); etc. etc. Além disso, havia um parágrafo que falava de repetir mentalmente cenas (eu!), substituir um pensamento "ruim" por outro bom (hello? Eu!!!), entre outros...
Nunca parei para pensar nisso! Estou chocado! Vou procurar outras informações.
That's all.
Ao me deitar na cama, assim como em outras vezes, senti um vazio dentro de mim insuportável. Mais uma vez eu percebi que não há sequer uma pessoa que me tenha (ou me teve) como único e grande amor. Não que seja necessário amar, no sentido mais íntimo da palavra (afinal, amor, pelo menos para mim, é algo quase sobrenatural, muito além da nossa compreensão e leva muito tempo para se adquirir.), mas gostar de mim de verdade, sentir a minha falta quando não estiver por perto e não ser apenas mais um. Digo isso não apenas para namorar e tal, mas como amigo mesmo. Tudo bem, eu tenho uma família maravilhosa e extremamente amorosa para comigo; sei que basta eu abrir os braços para receber o abraço mais sincero e amigável do mundo; mas não é a mesma coisa. Sinto falta de alguém que goste de mim pela minha pessoa e não pelo meu papel, como ocorre numa família, que nos une pelo sangue - independente se somos as piores pessoas do mundo; se somos dignos ou não de recebermos amor. Esse tipo de amor eu nunca recebi e, às vezes, sinto que nunca receberei.
Não é uma tarefa nada fácil você olhar à sua volta e se dar conta de que todos, inclusive aqueles que sempre estiveram no mesmo patamar (ou abaixo) que você, têm alguém que os fazem sentir que valem algo; alguém cuja companhia é agradável e que faça diferença a sua presença! (E, se não têm, já tiveram.)
Será que um dia conseguirei isso? E, mais importante: será que um dia sentirei isso? Sentirei que não sou apenas mais um? Sentirei que, se for embora, o lugar não será o mesmo sem mim? Sentirei? Sentirei isso algum dia?
Só o tempo dirá...
That's all.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Inútil Diário,
De manhã fiquei em casa, à tarde fui ao teatro, mas saí mais cedo porque não havia gente o bastante para ensaiar. E só.
Ontem estive pensando que poderia colocar aqui um breve resumo da minha vida - ainda que não seja algo interessante. Eu sei que ninguém lê o que eu escrevo; portanto, não há motivo para explicações; mas, até para ter um pouco mais de nexo o que eu escrevo aqui, eu finjo que estou contando fatos a uma pessoa. (Se eu simplesmente vomitasse palavras e pensamentos fragmentados, nem eu conseguiria entender o que quis dizer depois.) Pois bem. Partindo desta idéia de que estou escrevendo a alguém - e que tudo tem que ter algum sentido - eu pensei em escrever uma pequena biografia, contando dados que eu considere mais importantes (ou não); assim, ficaria mais fácil de se entender o que, e por que, sou o que sou hoje. Eu ia fazê-lo agora; mas sei que isso levará algum tempo e, neste instante, quero conversar com o Rodrigo (que acabou de entrar no MSN!). Talvez o faça mais tarde.
That's all. (Por enquanto.)
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
É meio difícil explicar em palavras, seria mais fácil se eu pudesse simplesmente apontar às pessoas da foto e ir falando o "papel" que cada uma cumpre. Mas vou tentar.
Aí vai o nosso diálogo - um pouco alterado devido aos erros gramaticais cometidos, mas praticamente copiado da janela de conversa:
[...]
Eu - E aí, como anda a vida?
Ele - Ixi, agora mais ou menos.
Eu - Por que mais ou menos?
Ele - Minha cabeça está um turbilhão.
Eu - Por quê? (fiquei me sentindo idiota ao perguntar tantos "porquês") Open your heart! (Mais uma tentativa com o "Open your heart", só que, desta vez, obtive mais resultados!...)
Ele - Se eu o fizer, acho que o deixarei ainda mais confuso...
Eu - Por quê? (De novo por quê? ¬¬) Não, não; pode falar. Agora você me deixou curioso. Aliás, eu sou curioso.
Ele - Vou explicar mais ou menos: (Nesta parte tentarei deixar o mais claro possível o que ele quis dizer; pois, no MSN, não deu para entender nada.) Eu comecei a gostar de uma pessoa, mas não tinha certeza no princípio; não sabia por que gostava dela. Daí eu descobri neste último fim de semana (ah, eu sabia que o fim de semana na chacára não seria nada bom!...) que, na verdade, eu não gosto dela; estou prestes a esquecer uma outra pessoa - a qual não sabia que ainda gostava . Deu para entender?
Eu - O começo sim. Explique-se melhor: "pessoa = homem" ou "pessoa = mulher"?
Ele - Homem... É o seguinte: eu achei que havia me esquecido de uma pessoa; mas descobri que não. E que estou com uma outra pessoa apenas para me esquecer da outra. Entendeu? (Não consegui "desambiguar" mais que isso)
Eu - Entendi... E aquele que você está ficando neste momento? Onde é que ele entra na história?
Ele - Pois é, este é o problema: eu estou ficando (ainda odeio este termo, estou apenas reproduzindo-o) com um. Mas eu só o faço para me esquecer do outro. E, juro, não tinha percebido até o domingo passado.
Eu - Hmm... E esse "alguém" que você quer esquecer já ficou com você ou não? Ele é seu amigo?
Ele - Eu fiquei com esse "alguém" durante 3 meses - agosto, setembro e outubro deste ano.
Eu - Hm, e por que terminou?
Ele - Então... Ficar com homem era algo completamente novo pra mim; daí entrei numa crise e terminei.
Eu - E ele é seu amigo? Ele queria continuar com você?
Ele - Naquela época sim, e eu não!... Agora inverteu.... E ele está namorando um amigo meu agora.
Eu - Ahm... Nossa, que complicado!
Ele - Demais.
Neste instante ele muda a foto de exibição.
Eu - É algum da foto?
Ele - Algum? Todos!
Eu - Hein?
Ele - Todos os envolvidos estão nela.
Eu -Woow!... O que você gosta é o de camiseta vermelha, o que namora ele é o detrás; aquele que você está ficando com você no momento é o que está atrás de você? (Nossa, eu tinha certeza! Antes mesmo dessa conversa, olhando as fotos do Orkut, eu já havia imaginado que ele tivesse ficado com o Red Shirt. Ao entrar no Orkut do Red Shirt, eu vi que havia vários fotos dele com outro menino, então deduzi que os dois estavam juntos - e acertei!... Nos scraps do Rodrigo, eu vira um de um menino de óculos escuros e também suspeitei que era com ele que o Rô estava ficando no momento!)
Ele (põe um emoticon de assustado) - How do you know?
Eu - Well, well...
E de importante foi isso. Depois, perguntei a ele como eles faziam para tomarem alguma iniciativa um com outro, já que nenhum de seus amigos suspeitavam de ninguém - e nem eles próprios uns dos outros. Ele falou que faz apenas brincadeiras e, se ele não for gay, nem vai reparar. Disse, também, que metade das pessoas que conhecemos são gays ou, se não forem, "curtem". (Porque eu fiquei surpreso, de verdade, ao constatar que ele tinha tantos amigos que são.) Falamos mais algumas coisas sem utilidade; ele se despediu e foi embora.
A conversa de hoje rendeu! Pelo menos consegui um avanço! Quanto mais intímo eu estiver dele - e quanto mais ele confiar em mim -, mais fácil será de eu ficar com ele no futuro!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Inútil diário,
Fiquei o dia inteiro sozinho em casa. (E eu adoro quando fico sozinho! Mesmo tendo que lavar a louça, dar uma ajeitada na casa e preparar a comida.) De manhã acordei um pouquinho mais tarde do que costumo acordar: umas 10h30. Tomei o café-da-manhã de sempre, fiz oração, li a Bíblia, lavei a louça, tirei o lixo do banheiro e limpei as sujeiras das cachorras no quintal. Quando fui desligar a mangueira, o negocinho (não sei o nome daquilo) de abrir a torneira se soltou e foi água em roupas, lençóis limpos e secos e em mim; mas consegui colocá-lo no lugar! Pareceu até cena de algum filme, novela, ou qualquer coisa do tipo.
Depois disso, tomei banho, tirei pêlos do rosto com a pinça, etc. (Não necessariamente nessa ordem.)
Li, almocei, fiz alguns exercícios como subir e descer a escada, uns poucos abdominais e outros nos braços. Fiz algo o qual me arrependo: entrei em um site de chat gay, onde os usuários trocam suas imagens da webcam (não preciso ser mais especifico).
Agora (parece que) o Rodrigo voltou a ser o mesmo de antes! Ontem nos falamos bem e hoje conversamos mais um pouco. Perguntando o que cada um fez no dia, eu disse que não havia feito nada; então ele disse: "Vamos trocar: você trabalha e não faço nada"
Aí eu respondi que gostaria de trabalhar, mas meio período apenas, para que possa fazer minhas outras coisas também (teatro, estudar, etc.). Eu perguntei se não tinha nenhuma vaga lá na empresa onde ele trabalha - apenas brincando -; ele falou para eu mandar meu currículo lá. Imagine só! Nós dois trabalhando no mesmo lugar! Mas... Não tem nada a ver comigo. É apenas uma suposição. (Mas que fiquei com vontade, isso fiquei!)
Falando em emprego e tal, dias atrás fiquei pesquisando algumas faculdades, cursos e tal. Até agora não sei que carreira seguir!! Tem tantas, que a gente fica até perdido. Seria mais fácil se tivessem apenas as profissões "principais".
No topo da lista estão Artes Cênicas, Hotelaria, Jornalismo (quase descartada); depois, vêm Direito, Psicologia, Letras, Gastronomia... Ai, tem tanta coisa que gostaria de fazer que uma vida apenas não basta! Se fosse escolher apenas pela minha paixão, escolheria sem sombra de dúvidas Artes Cênicas. Mas nem tudo é tão simples assim. Como minha mãe mesma diz: "Tudo é dinheiro." E até conseguir ganhar dinheiro com isso é um caminho árduo.
Não tenho mais o que falar...
That's all.
domingo, 9 de dezembro de 2007
Olha eu aqui mais uma vez...
De repente, me vi numa rua movimentada, atrás de um caminhão e com medo de ultrapassá-lo, com uns 4 carros na minha cola! Fiquei nervoso, pois nenhum deles passava (que idiotas! Dava muito bem para me ultrapassarem!), daí eu entrei numa rua mais calma, só que um dos carros que me seguiam entrou na mesma rua! Encostei, e o motorista fez um comentário mal-humorado. A partir daí, fiquei me sentindo inseguro novamente e pedi ao meu pai que fôssemos no lugar mais calmo que costumamos ir. Fomos lá, mas nem ficamos muito tempo; pois meu irmão havia chegado em casa e a chave estava com meu pai. ¬¬
Um pouco mais tarde, meu tio, minha tia e meu primo pequeno vieram aqui. Aqueles mesmos, presentes em um post daqui. (Falando nisso, relembrando o que escrevi, acho que exagerei um pouco nos meus comentários daquele dia; não deixam de ser verdade, mas exagerei!) Ficaram um pouquinho aqui, só para atrapalharem a nossa vida. Por ficarem espalhados em vários cantos da casa, eu não tinha muita opção do que fazer: não podia ler, pois não havia tranqüilidade; não podia ficar no computador porque, logo depois, vinha minha tia e eu perdia a minha privacidade. Então, fiquei zanzando pela casa até eles irem embora.
Hoje de manhã fui à Igreja. Foi um culto especial o de hoje, e gostei muito! Só que às vezes me sinto meio hipócrita por estar presente ali, sendo que cometo tantos pecados e tenho desejos homossexuais. Porém, ao mesmo tempo, eu fico me perguntando: por que estou pecando, se eu não tive escolha? A culpa é minha se sou assim, independente de querer ou não? Estaria pecando fazendo algo que vai além da minha vontade, involuntariamente? Pensando por este lado, eu acho que não, não estou pecando; mas, ao mesmo tempo, se for levar em consideração tudo o que os pastores pregam e aquilo que está escrito na Bíblia, eu sei que estou. Então, fico dividido.
Às vezes, tenho a certeza de que o que faço - melhor dizendo, sinto - é errado; mas... por quê? É muito simples para quem está do lado de fora condenar as práticas homossexuais, mas pode um branco tornar-se negro? O máximo que ele poderia fazer é se pintar, mas nunca conseguiria de fato mudar a sua natureza. Assim como um hétero não pode tornar-se gay, um gay não pode tornar-se hétero! É tão difícil de entender?
Uma coisa completamente diferente é um homem ficar se vestindo, falando como uma mulher, travestir-se; pois isso foi uma escolha dele. Agora, gostar de homem, continuando a ser homem, é outra coisa.
Sei que não sou ninguém para julgar os mandamentos e os propósitos de Deus, mas não consigo ver amor quando somos obrigados a agir contra os nossos próprios sentimentos, ainda que involuntários. Eu não escolhi ser assim!
Mas, será que Deus realmente condena isso? Tudo bem, a Bíblia está dizendo que sim, mas nessa mesma Bíblia há coisas as quais eu não consigo acreditar, de tão absurdas! Será que ela se aplica, 100%, nos dias atuais? Na Bíblia, diz que a mulher menstruada é suja, que aqueles que possuem algum defeito, seja no corpo, ou na vista, não podem chegar próximos a um altar, ou seja: na igreja. Faz sentido isso?
That's all.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Ai!! Êêê sorte minha! Agora só falarei com ele no domingo. Ele vai passar o final de semana numa chácara. (Sabe-se lá quem estará com ele e o que ele fará neste tempo!!!)
O que fiz hoje de diferente: cortei o cabelo e fui fazer uma entrevista no Inglês para ver se consigo bolsa. (Espero que dê tudo certo!)
That's all.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Inútil diário,
Hoje, eu perguntei como tinha sido o cine de ontem - pois ele havia me falado que ia -, ele disse: muito bom. Perguntei o filme que ele havia assistido e, logo após, se ele havia feito algo mais. Ele disse que tinha ido ao drive-in com o "ficante" dele (!). Ai, que raiva! Será que ele não se toca que eu gosto dele?
Às vezes penso que isso está virando uma obsessão; que não gosto dele de verdade. Até por que, não tenho grandes motivos para tal. Ele não é tão atraente, nem tão inteligente, nem tão simpático (!) para que eu goste dele. Talvez, de algum modo, eu só queira sentir que alguém gosta de mim.
Neste exato momento, ele está on. Estou me contendo para não falar com ele, esperar até que ele o faça comigo; mas está sendo difícil. Acho que vou iniciar a conversa, e ver no que vai dar! Espero que tenhamos assunto.
Afora isso, não tenho nada de interessante para contar. Apenas que a Fla é adorável, eu a amo muito; poderia até me casar com ela. (Tudo isso sem ao menos tê-la visto pessoalmente uma única vez.)
Hoje, de interessante, não fiz nada, além de ter ido ao teatro. Compus uma letra de música para a nossa peça e parece que o pessoal aprovou, com os devidos ajustes!
Estou me sentindo gordo! Não posso me deixar engordar mais nem um grama! Não posso voltar a ser o balofo de antes, não! Terei que comer menos, e sem que ninguém desconfie - o que é mais difícil! Ah, como queria morar sozinho! Comer o que quiser - e o quanto quiser -, sair de casa, marcar encontros sem dar satisfação a ninguém e sem ter que inventar desculpas... Ah, como eu quero!
That's all.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Tarde: Teatro, das 13h30 às 4h30/5h (muito bom, me diverti bastante. Tirei algumas fotos!); fui à casa da minha tia ver o meu primo godo; comi pão e mais algumas coisas lá.
Noite: Cheguei em casa; saímos eu, meu irmão e minha mãe para comprarmos tênis novos, mas, infelizmente, não deu, pois era necessário meu irmão ter olerite; em compensação, compramos algumas roupas - uma calça jeans e duas camisetas, cada um. (Na loja onde fomos, havia vendedoras muito simpáticas, mas meio invasivas, falantes demais; teve uma, em especial, que chamou minha atenção; senti-me atraído por ela) Comi um folhado que minha mãe comprou na Sabina (muito bom, mas ao mesmo tempo ruim. Quantas calorias devem ter naquele salgado! E, para piorar, ela comprou pães doces, que só de olhar já engordam! E eu terei de comê-los, não posso deixar que meus pais suspeitem que não quero engordar e, além disso, terá sido dinheiro jogado fora...), tomei banho e agora estou aqui.
That's all.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Hoje não fiz nada de diferente. Como meu pai chegou em cima da hora no horário de almoço, e o gás tinha acabado, minha mãe levou meu irmão e eu para almoçarmos fora, num restaurante que fica num posto. Agora há pouco voltei do tratamento secativo. (Ainda acho que estou gastando dinheiro à toa nessas sessões, exceto pelas de limpeza mesmo.) A minha tia e minha prima vieram aqui em casa enquanto estive fora, daí meu irmão disse a elas onde eu estava!! Tudo bem, não tem nada de mais, mas mesmo assim! Fiquei com raiva dele, não queria que o tivesse contado.
Ai! Ontem fiquei muito bravo com o Rodrigo (é claro que não expressei isso.)! No msn, a gente nunca tem assunto e eu fico me achando o garoto mais chato e entediante da face da Terra! Além disso, sempre eu começo a conversa, mas ele não dá continuidade - diferente da Flá, que ontem ficamos até altas horas viajando sobre ETs, teorias e tal (hauhau!) e eu só a conheço por msn também (há três anos!!). Enfim, eu queria que ele entrasse no assunto do "ficante" dele, saber se era sério e outras coisas, então falei para ele: "Vamos lá... Open your heart!". Mas ele se esquivou com facilidade e fiquei no vácuo de novo! ¬¬ Estou começando a achar que sou um tonto por gostar dele, mas de agora em diante, vou esperar que ele venha iniciar a conversa!
That's all!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Querido (?) blog,
Eram quase 20h e eu liguei para ela, a fim de saber se não demoraria a chegar, pois estava sozinho (meu pai e meu irmão foram à Piracicaba) e queria tomar banho, só que ela não tem chave e eu não queria que meu banho fosse interrompido por conta de sua chegada. (Liguei também por que quis.) Daí, ela disse que ainda ia demorar "um pouco", que tinha cliente para atender (às 8 da noite no domingo!) e eu ouvi uma voz chamando por ela, nitidamente dizendo: "..., vamos logo! Acabou de chegar um cliente!". Só que eu percebi que era falso, combinado; essas coisas se percebem e, para confirmar a minha desconfiança, eu ouvi um "psiu" baixinho, seguido de uma risada discreta da minha mãe. Então eu disse a ela, bruscamente: "Está bem, mãe. Se seu 'cliente' é mais importante que eu, fique aí"; e desliguei.
Passou-se um tempo; tomei banho; fiz uma omelete, uma salada de tomate e esquentei o arroz para comer. (A omelete saiu meio desformada, mas ficou muito boa!) Entrei aqui na net.
Eram umas 22h30 quando ela finalmente apareceu e eu agi indiferente, frio. Então, como era de se esperar, ela pediu que eu saísse daqui e fosse dormir. Eu respondi que não, blablablá; falei que ela passava muito tempo fora de casa, que nem dormia mais aqui (o que é verdade); não tinha o direito de me dar ordens, sendo que não cumpria seu papel de mãe. Desliguei o computador, mas disse que por vontade própria e não por ela ter-me pedido (verdade também). Blá-blá-blá, ela usou os argumentos de sempre, dizendo que, se não fosse por ela, eu não estaria estudando onde estudo, nem fazendo curso de inglês e mais uma porção de coisas. Eu retruquei, falando que não se tratava de trabalho e, sim, das saídas diárias dela e de suas desculpas para dormir fora. (Há muito tempo que desconfio que ela adultera meu pai. No celular dela, já vi muitas mensagens suspeitas; mas prefiro não acreditar nisso.) Falei, também, que só estando doente, quase morrendo (usei exatamente essas palavras), para ela ficar com a gente; que ela se havia esquecido de Deus há muito tempo, e que só nos momentos difíceis Lhe recorre.
Mais blá-blá-blá.
Ela estava deitada na cama, chorando, usando seus argumentos de sempre, como se tudo girasse em torno de dinheiro e tal. Eu disse que nem tudo é dinheiro, que dá para conciliar trabalho e família; que o problema não era o trabalho dela e, sim, as "saídas" diárias. Disse, ainda, que há muito tempo ela quer se livrar de nós, que nunca quis ter a mim e ao meu irmão; que ela não sabe a nada a meu respeito; que, se não fosse pelo amor que meu pai nos dá, para compensar a ausência dela, teria de freqüentar psicólogos, estaria com dificuldades psicológicas. (Sei que fui duro demais com ela, mas não é de hoje que esses comentários estavam presos na minha garganta.)
O que me fez chorar muito, até soluçar, foi o seguinte: após ter dito tudo aquilo (e um pouco mais), minha mãe disse que, já que ela não valia nada, ela ia pedir a nossa casa de volta (Moramos numa casa alugada e, na nossa própria, mora outra família que a alugou.) e meu pai, meu irmão e eu teríamos que morar lá e nos virar; que ela, a partir de então, viveria a própria vida e cuidaria de si mesma, deixando que meu pai tomasse conta de tudo. (Houve um tom de desafio nisso; para ela, nunca meu pai conseguiria lidar com os "pepinos" que ela lida, como ela mesma diz.) Me tranquei no banheiro e comecei a chorar muito, até ter a impressão de não haver mais lágrimas. Ah! Antes disso, eu tinha ido ao banheiro fazer xixi, daí ouvi barulho de chaves, interruptores sendo pressionados e, com isso, pensei que ela ia sair; mas não foi isso: quando saí do banheiro, apressado, ela tinha apagado todas as luzes (e o fez diversas vezes) e disse: "Viva sem isso. Você consegue viver sem luz? Quem é que paga a conta, hein?"
Voltando à parte que nós três teríamos de viver sozinhos: tranquei-me no banheiro, chorei alto, clamei algo a Deus. Um tempo depois, ela bateu à porta.
- Amanhã, você vai acordar cedo e ir ao trabalho comigo, para saber o que passo todos os dias.
Eu repeti que não se tratava do trabalho; sabia o quanto ela o fazia e por tudo que tinha de passar; mas foi inútil.
Mais blá-blá-blá.
Ela disse inúmeras vezes (até cansei de ouvir) que, a partir de hoje (que na verdade era ontem) eu podia contar os dias em que viveria nesta casa. Eu confesso que cheguei a acreditar.
Quando já não tinha mais o que dizer, fui deitar-me e dormir. Antes disso, fiz oração e, arrependido, pedi a Deus que me perdoasse pelo que disse, mesmo sendo verdade, e que não permitisse que minha mãe fizesse o que dissera; que a noite de sono, pudesse acalmá-la.
Feito isso, fui à cozinha, peguei uma folha de papel e, por escrito, pedi desculpas à minha mãe. Coloquei-o na geladeira, preso por imãs. Fui dormir.
De manhã, quando acordei para valer (sempre acordo algumas horinhas antes para ir ao banheiro e beber água), vi na geladeira, no mesmo papel em que havia escrito, só que mais embaixo, o pedido de desculpas da minha mãe. Senti um alívio enorme.
Espero que não aconteça mais isso.
Aí está o papel:
Obs.: É uma foto do papel. Não tenho scanner, sou pobre. haha! (Ignore a data, tirei agora há pouco)
Afora isso, tem outra coisa que queria falar que aconteceu ontem. Estava conversando no msn com o Rodrigo (aquele menino que eu gosto). Eu pedi para ele o número do seu celular. Não o pedi para ligar (até por que, não tenho coragem para tal), mas para mandar mensagens de vez em quando - e só para ter o número mesmo. Ele perguntou o que eu ia mandar; eu disse: "Mensagem de texto (?)". Daí ele falou que está "ficando com um carinha" (palavras dele próprio) e que, se o "ficante" visse, iria matá-lo (palavras dele também).
Nossa, ao ler isso fiquei superdesapontado. Tudo bem que nós nem nos conhecemos pessoalmente, mas eu gosto dele (e daí?) e pensei que ele gostasse de mim também (não tanto quanto eu, mas que gostasse um pouco, pelo menos, e que até ficaria comigo); mas, mesmo assim, fiquei muito triste; havia tomado um banho de água fria naquele momento. Nisso, ele havia trocado a imagem de exibição; eu aproveitei para mudar de assunto: "Essa aí é a sua amiga portuguesa?"; e o assunto morreu. (Até pensei que ele ia voltar e dizer seu número, mas não...)
Será que eu vou morrer sem dar um único beijo? Será que morrerei virgem? Será que eu sou tão feio ao ponto de ninguém gostar de mim? Eu mereço isso? Parece que todo mundo "se arranja", menos eu. Por que isso, por quê?! Sinto uma solidão enorme. Ninguém gosta de mim e nunca gostou. Até como amigo, nunca sou O amigo; sou apenas mais um. Sempre fui e sempre serei (?) um coadjuvante.
domingo, 2 de dezembro de 2007
O que fiz hoje: de manhã, fui à igreja. Tomei banho, almocei lasanha (humm), e fiquei lendo. Agora estou aqui, sem saber o que escrever.
Eu disse em um post que iria falar sobre a doença que tive durante este ano; mas não sei por onde começar. Como não tenho outra coisa, vou falar sobre isso mesmo.
Como você, blog, já está cansado de saber, há algum longo tempo venho sofrendo com a acne - até aí tudo bem, nenhuma novidade. Por conta disso, no final do ano passado, a dermatologista recomendou que eu ingerisse todos os dias um antibiótico - comecei tomando-o três vezes ao dia, mas depois fui diminuindo, como ela recomendara. (Até que esse procedimento deu alguns resultados positivos, e diminuiu bastante as espinhas em quantidade.) O que isso tem a ver? Bem, meus pais - e, a princípio, eu também - apontaram o antibiótico como sendo o causador da doença que tive.
Bem, eu não me lembro exatamente quando foi que ocorreu, só sei que, num determinado momento deste ano, eu comecei a ter diarréia várias vezes ao dia. Se não me falha a memória, no início, eu simplesmente ia com mais freqüência ao banheiro e minhas fezes saíam um pouco mais moles (não encontrei outra palavra para amenizar o sentido desta). Isso, começou quando estive com a minha família no Guarujá - no final de janeiro. Enfim, não me lembro como nem quando, só sei que passei a ter diarréias diariamente e mais de uma vez.
Com a diarréia, eu tive: emagrecimento, palidez, desânimo (simplesmente não tinha vontade de fazer nada, a não ser ficar deitado na cama), falta de apetite e muitas dores abdominais - insuportáveis.
Obviamente, todos perceberam que eu estava ficando muito magro (apesar de eu não achar) e que estava pálido, abatido.
Fiquei sofrendo sozinho durante uns três meses, ou um pouco mais, até que minha mãe resolveu me levar à uma consulta numa endocrinologista.
Fomos lá, a médica perguntou se eu estava usando drogas (¬¬), passando por algum momento difícil, se estava me alimentando normal e se meu intestino estava funcionando normalmente. Eu, como não queria que minha mãe soubesse, disse que sim; então ela examinou meus olhos e pediu que eu fizesse uns exames.
Voltamos para casa, passou-se um tempo, até que, finalmente, resolvi contar à minha mãe o que estava acontecendo e pedi a ela que não comentasse com ninguém. (Inútil, toda a minha família, inclusive parentes distantes, ficaram sabendo e até hoje perguntam: "Você já está melhor?", o que me irrita profundamente.) Depois disso, fomos novamente à endo, minha mãe disse que eu omiti que estava com diarréia; fui encaminhado para um gastro, fiz vários exames: de sangue, fezes, ultrasom, endoscopia e, o mais traumático de todos: a colonoscopia.
No primeiro exame de colo, juntamente com a endoscopia, até que não foi tão ruim, mas o segundo, que fiz no mês passado - ou finalzinho de outubro -, esse sim me deixou com traumas, porque já estava curado. Como se não bastasse o procedimento necessário no dia anterior ao exame (fazer uma dieta, tomar meio pote de leite de magnésia e, durante a madrugada, a cada 15 minutos, tomar um copo cheio de um líquido simplesmente horrível com gosto de limão, até não agüentar mais - eu até vomitei e, só de lembrar, já me dá náuseas.), eu tive que ficar desde cedo até o final da tarde no hospital.
Chegamos (eu e minha mãe) umas 10h na UNIMED, depois eu tive que me vestir com (como é que eu posso dizer?...) um avental de TNT, sem nenhuma roupa por debaixo. Tive de me separar da minha mãe, fui deitado em uma maca e levado até uma salinha, onde fui anestesiado. (Fiquei com aquela "seringuinha" de plástico presa na minha veia durante o tempo todo.) Apaguei. Quando acordei, estava numa sala diferente, em que as duas paredes laterais eram divisórias feitas de um material resistente e, a frontal, uma cortina. Lembro de ter ouvido algumas vozes antes de acordar por completo.
Daí, me disseram que meu cólon não estava totalmente limpo, e que eu precisaria evacuar. (Aí começou o meu desespero.)
No começo, não sabia o que fazer. Estava deitado, fraco, sozinho. Surgiu um homem que aparentava ter entre 30/40 anos. Ele me descobriu, fiquei com minhas partes íntimas completamente à mostra (na hora nem me preocupei, estava muito fraco), dai ele introduziu no meu ânus tipo um tubinho de plástico ligado a uma bombinha, e começou a bombeá-la. Fui sentindo um líquido gelado entrando em mim, uma sensação extremamente desagrádavel.
Feito isso, ele colocou uma frauda em mim, disse que era pra eu evacuar e saiu da sala. Quase que imediatamente, fiquei com vontade de fazê-lo então o fiz na frauda. Só que não era pouco e comecei a sentir o líquido quente vazando e tocando em meu corpo. Não sei se foi impressão minha, mas o homem demorou uma eternidade para voltar. Quando finalmente retornou, eu falei o quanto havia saído, mas ele disse que não tinha problema. Quando ele abriu a frauda, percebi que ele não esperava que saísse tudo aquilo; tirou a frauda, abriu novamente meu
"aventalzinho" e me limpou. Eu estava muito constrangido.
Passado isso, fiquei mais um tempo esperando e o mesmo processo se repetiu. (O que mais me desesperava era ter de ficar sozinho naquele cubículo fechado; deitado sobre a maca muito desconfortavelmente, com sede e com um tubo de soro preso à minha veia.)
Novamente, o processo foi repetido só que, desta vez, fui ao banheiro e eu mesmo me limpei, felizmente.
Voltei à maca, fiquei uma bom tempo lá e, em um determinado momento, fiquei com vontade de urinar, mas tive de fazê-lo num (como posso explicar?) penico metálico, mais ou menos parecido com a lâmpada mágica do Aladdin.
Espera. Espera. Espera. Desespero.
Naquela hora, só queria fazer logo o exame, acabar logo com aquilo e, principalmente, a companhia de um dos meus pais (ou dos dois).
Passado muito tempo fui para a sala de exame (umas 16, 17h; seis horas de espera, aproximadamente!!!), apaguei novamente e, quando acordei, estava novamente naquela salinha com as divisórias. (Pensando bem, acho que era toda composta por cortinas, exceto atrás, que era parede mesmo.) Tive de esperar mais tempo, numa posição nada confortável, daí minha mãe apareceu, um tempinho depois. Fiquei mais tranqüilo.
Mais espera. Espera. Espera. Lá fora, já havia escurecido.
Comi algo, esperei mais um pouco, e, finalmente, viemos para casa!
Bem, acho que é só. Ah! No diagnóstico desse último exame, a minha doença foi considerada como colite em remissão. Hoje, me sinto extremamente bem, sem nenhum vestígio da doença; graças a Deus fui curado.
Lembro que, no início, pensei que teria de conviver com aquilo por toda a minha vida (já que a Doença de Chron não tem cura, os sintomas vão e voltam), mas, hoje, tenho certeza de que nunca mais passarei por isso novamente - se Deus quiser.
That's all.
PS. Pensei que essa história não daria nem dois parágrafos, e olhe quanto deu!
sábado, 1 de dezembro de 2007
Estava relendo o que escrevi e acho que não tem mais nada de interessante para contar mesmo.
Acabei de me lembrar que hoje, durante o banho, eu fiz alguns poeminhas; mas não me lembro direito, só um. Quanto ao outro, vou tentar colocar a "idéia" aqui.
De repente
Escuridão.
Pronto. É isso. Agora, você diz: "que idiota, isso nem é um poema". Mas eu fico pensando: não é um poema, só por que eu sou eu e não um poeta famoso? Assim como, depois de conhecido, renomado, um artista pode fazer qualquer merda que, só por levar seu nome, vale milhões.
Inspiração: imaginei que estava com uma doença grave, que tinha recebido a notícia de que estava com AIDS, ou coisa parecida, daí o fiz. (Só espero que não haja outro igual, cada vez está sendo mais difícil fazer algo original. Eu juro que não copiei!!!)
Outro:
Por que saber
a raíz quadrada de 25?
Por que falar
"fazê-lo-ei"?
Por que saber
a capital da China?
Por que,
meu Deus,
Por quê?
Por
que
temos
que aprender
coisas
I
N
Ú
T
E
I
S
?
Ah, eu achei que ficou legal esse aí! E não copiei de lugar nenhum também!
Me inspirei no "anti-academicismo" modernista, mas essa é a minha opinião, de verdade. Não estou apenas dando uma de poeta.
Isso é tudo, por hoje!
Inútil diário...
Então, farei um breve resumo do que fiz nesses últimos dias (se conseguir me lembrar). Aí vai:
Quinta-feira: à tarde, como tinha dito no post anterior, fui à esteticista para uma sessão de secagem. Realmente, não consegui entender por que algo tão simples custa R$ 45,00; e, como se não bastasse o dinheiro gasto no tratamento - terei que fazer uma sessão toda a semana, ou seja: aproximadamente R$ 200,00 por mês O.o -, eu tive que comprar um protetor solar de R$ 55,00 (!) e terei que comprar, ainda, loções secativas (sorte que ela me deu uma "de presente" e eu continuo usando a fórmula que o derma recomendou - muito mais barato). Enfim, tudo para me livrar destas malditas espinhas! (Eu não mereço!)
Hmm... deixe-me ver... o que mais aconteceu na quinta? (Este blog está sendo uma ótima ferramenta para ativar a memória!) Ah, meu tio ligou para o meu pai dizendo que viria "dar o ar da graça" aqui ¬¬ Nossa, quando eu soube, fiquei meio descontrolado - odeio quando algum parente "de fora", especialmente a família desse tio vem aqui em casa. (Ele é um completo vagabundo que não faz nada o dia inteiro, vive com a esposa e os dois filhos às custas da mãe e seu modo de tentar se sustentar, é montando igrejas - que nunca dão certo, pois ele as vê como negócios e, enquanto isso ocorrer, nunca vai dar certo montar uma. Para mim, ele é um hipócrita, que pensa que tem direito de apontar os defeitos - ou "pecados" - dos outros e expô-los,sendo que ele próprio tem milhões. Se eu for relatar meus pensamentos a respeito dele e de sua digníssima família, escreveria um post inteiro! Só preciso ressaltar um detalhe: o que mais me indigna é a esposa dele. É uma egoísta-ociosa-sacripanta-mentecapta-dissimulada. Tudo bem, ela não é uma cobra, mas o pior é isso! Com aquele jeitinho "simples" e aquela vozinha melosa dela, ela faz coisas que me irritam profundamente - talvez ela nem tenha noção do quanto é sonsa. Então, quando ela chega em casa, uma das primeiras coisas que faz é abrir os ármarios, perguntar se tem isso ou aquilo para dar - geralmente, ela o faz em nome dos filhos, que não têm nada a ver com a gulodice dela -, etc; e, o pior, ela não faz o mesmo! Para se ter uma noção, ela chega a esconder alimentos debaixo da cama, cocas, entre outros, quando alguma visita vai à casa "deles" - que, na verdade, pertence à minha avó. É isso que me deixa p****! Os filhos, são mimados, mal-educados - não por culpa própria -, alimentam-se mal, etc. Tem mais coisas que queria falar a respeito deles, mas isso basta, só para explicar a minha "repulsa" por eles). Então, eles ligaram dizendo que viriam aqui; daí eu fiquei bravo e pedi ao meu pai que mudasse o horário da esteticista, para que eu não tivesse que sair daqui, ou meu pai ter de me buscar, na presença deles. Felizmente, eles vieram aqui umas 6h, ficaram meia-horinha e foram embora (só vieram meu tio e minha tia).
Depois de ter ido à esteticista, meu pai me levou à biblioteca para entregar o livro - "A biblioteca Mágica de Bibbi Bokken" - e eu peguei emprestado dois: "O diário de Anne Frank" (um diário! Vou roubar várias idéias de lá e colocar aqui! haha) e outro de Stanislavsky, se não me engano, chama-se "A Preparação do Ator" - nem comecei a lê-lo ainda!
Não houve ensaio.
Sexta-feira (ontem): de manhã, fui acordado às pressas, e de surpresa, pelo meu pai, porque eu tinha dentista marcado para as 9h. Tive que correr, afinal ele me acordou às 8h15, e eu estava com uma pomada tipo base no rosto (que a esteticista me deu) e, para removê-la, tive que lavar muito bem demorado o rosto. Fiquei resmungando umas coisas ao meu pai, pois queria ter tomado um banho, pelo menos.
Chegamos ao dentista e, logo após, minha mãe chegou também (ela tinha marcado consulta "dupla"). Entrei primeiro à sala dele; não demorou nem 15 minutos - ele apenas deu uma olhada no aparelho móvel, pediu para eu morder e abrir a boca, morder e abrir... e só -, quando terminei, fiquei folhando "Contigo", ou "Caras" (não tinha nenhuma revista decente), até minha mãe terminar. Daí, nós fomos à loja comprar o protetor com a minha mãe (ela tem um cartão que dá descontos em farmácias, etc.); depois, voltamos eu e meu pai para casa. (Eu dei uma "dirigidinha" do mercadinho até aqui!)
Tomei banho, almocei, e fui ao teatro da Fundec.
Lá, encontrei minha amiga, e ela disse: "Xii, pode dar meia volta e ir embora, só nós duas (ela e outra senhora que faz com a gente) estamos aqui." Só que era tarde demais, meu pai já tinha ido. Um tempinho depois, chegou outra menina (mas não fez diferença alguma). Eu e a minha amiga ficamos um tempo conversando até que chega o tonto do Mário, o Diretor-que-se-acha-bom-ator (¬¬). Ele ficou olhando um tempo para minha cara (e eu percebi que estava olhando diretamente para minha testa). Diálogo:
Mário (meio assustado, meio irônico) - O que houve?
Eu - Por quê?
Mário - O que aconteceu?
Eu (pensando que ele se referia à minha falta na aula passada) - Mas eu avisei! Eu mandei um scrap pra você contando que não viria. (Não fui por que tinha provas para estudar, e também por não estar a fim, mas eu perguntei a ele pelo Orkut se não tinha problema e ele disse que não.)
Amiga (a ele) - É, você mesmo disse semana passada que ele não vinha e tal...
Mário - Do que vocês estão falando?
Amiga - Ué, você não está falando de ele ter faltado na semana passada?
Mário - Não, eu estou falando das espinhas dele! Ele está cheio. (para mim) O que aconteceu? Tá com sarampo, o que é?
Só sei que nisso, me deu uma raiva que eu queria dizer um monte de coisas, mas não disse nada (por timidez e por falta de argumentos). O pior foi ele ter perguntando às outras duas se não era verdade que eu estava repleto de espinhas (e elas concordaram ¬¬) Fiquei um tempão, e até agora estou, complexado! Minha sorte é que a minha amiga estava lá e me "deu uma força". Mas mesmo assim...
Entramos na sala onde ensaiamos, daí todos ficamos todos conversando entre si. Eram 14h30, daí a minha amiga e eu, conversa vai, conversa vem, decidimos ir para o outro teatro (do Sesi), porque ia ter ensaio lá também. Ela perguntou para o Mário se a gente podia ir embora e ele disse que sim.
No caminho, ficamos trocando insultos a respeito dele. Dizendo que ele não tem moral para fazer críticas, etc, etc.
Chegando no Sesi, encontramos a nossa "turma" e fomos "ensaiar" (entre aspas, porque só ficamos conversando, já que úm monte de gente faltara).
E é isso!
(Vou tentar resumir todas as histórias e comentários agora, porque já cansei de ficar aqui escrevendo e quero ir ao banheiro! Qualquer coisa, adiciono um comentário mais tarde.)
Sábado (hoje):
Manhã: curso de italiano, o qual não vejo a hora de me livrar!
Banho, almoço...
Tarde: Inglês. Nada de interessante para contar.
Agora: estou aqui! Acabei de baixar as músicas da Laura de SanSiro, em boa qualidade, desta vez. Estava escutando até pouco tempo "Favola" (*-*), mas acabou e não pus outra.
É isso!
Preciso ir ao banheiro!!!
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Mais uma vez...
Ontem eu não postei por que não tive tempo. Até tive, mas eu gosto de postar aqui à noite, e ontem - por um milagre - eu não estava a fim de entrar aqui...
De manhã, eu fui à esteticista para dar um fim às minhas espinhas! Era apenas para ter sido uma consulta, e foi; só que a limpeza foi marcada para a tarde do mesmo dia! Eu adorei; afinal, quanto antes o fizesse, seria melhor. Há mais de 3 anos que sofro com esse problema de acne, e há uns 2 que faço tratamento em dermatologistas. Só que até hoje não adiantou porcaria nenhuma! Teve um tempo que até deu uma estagnada (quando eu estava tomando o antibiótico e, logo após, sofri da "Doença de Chron"), mas alguns meses depois, para a minha infelicidade, as malditas voltaram - e em peso!!!
Mês passado - ou retrasado, whatever -, eu fui a outro dermatologista, na esperança de que ele recomendasse um tratamento mais prático, mas não! Ele receitou apenas um gelzinho que não resolve nada e que eu lavasse o rosto em água quente com um sabonete especial, duas vezes ao dia - coisa que já estava fazendo, exceto pela água quente... ¬¬
Então, como vi que ir ao dermatologista não adiantou em nada (pelo menos não de maneira rápida), eu optei por ir a uma clínica de estética. Eu pedi para minha mãe marcar - porque ela sempre conhece alguém que conhece algum lugar -, só que, se fosse esperar por isso, teria de agüentar no mínimo mais uns 2 meses. Daí, eu mesmo resolvi procurar na internet e achei um site muito bem feito de uma clínica daqui - e, geralmente, se o site é bom, o lugar também é!
Quanto à limpeza... Neste exato momento, meu rosto está todo marcado na testa (quase que não fui ao teatro hoje de vergonha); mas não me arrependo, pois daqui algumas sessões - espero! - me verei livre dessas espinhas! O primeiro passo tinha que ser dado, afinal... Amanhã vou fazer outra sessão, só que não de limpeza e, sim, de secamento, secagem, ou sejá lá o que for.
Sobre o que falar agora? Eu ia escrever algo mais, mas me esqueci! Vou falar do que fiz hoje então....
Acordei, tomei o meu café-da-manhã de quase sempre - mamão e pêra cortados, primeiramente; depois, torradas com geléia e café puro -, tomei banho, fiz oração e li a Bíblia, depois terminei de ler o livro que peguei - "A biblioteca mágica de Bibbi Bokken". Quanto ao livro: peguei mais pelo autor - Jostein Gaarder -, mas não gostei muito. É mais um livro para tirar algumas curiosidades sobre o processo de criação e a História do livro; mas também não é de todo chato. Para falar a verdade, eu fui à biblioteca querendo pegar "A garota das laranjas", do mesmo autor, mas não tinha :( ; e, como estava atrasado para a aula de teatro, escolhi qualquer um dele. Os próximos que quero ler são "O Diário de Anne Frank" e mais outro sobre teatro (de preferência na lista da segunda fase da Fuvest).
Voltando ao assunto - "o que fiz durante o dia" -, li o livro, estudei um pouco para a prova que terei que fazer na sexta, de Geografia. (Será que inverti a ordem?) Depois almocei, fui ao teatro, vim para casa, comi (com medo de engordar, como sempre...), estudei mais um pouquinho de nada (só para dizer a mim mesmo que estudei); entrei aqui na net, tomei banho, jantei e agora estou aqui! (É claro que fui ao banheiro, escovei os dentes, tomei água e essas coisas que não fazem sentido contar.)
Ah... acho que por hoje é só! Espero que tenha um assunto dos bons para falar amanhã - coisa praticamente impossível, mas...
Queria colocar alguma imagem de qualquer coisa aqui, mas não tenho a mínima idéia do que pôr! Então, por enquanto, o blog vai continuar assim, sem-graça... haha!
Detalhe inútil: ouvindo Prendo Te, Laura Pausini, neste exato momento.
"Avrò piú senso insieme a te..."
Ah! Revisando o que escrevi aqui, acho que sei do que posso falar amanhã (ou da próxima vez): a doença que tive - doença de Chron, teoricamente.
Até mais! (Por que estou falando isso? ¬¬)
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
O que se passa pela minha cabeça?
domingo, 25 de novembro de 2007
Hoje, pela primeira vez, fui prestar Fuvest (só como treineiro - Humanas -, pois ainda estou no 2º colegial ¬¬). Até que não fiquei nervoso, só fui ficando um pouco ansioso quando estava chegando a hora de ir ao local (UNISO - Sorocaba - Rap. Tavares). Levei uma garrafinha de água, chocolate - assim como meu prof.º sugeriu à classe - e as outras coisas necessárias: RG, inscrição, etc... (Agora estou arrependido de ter comigo aquela barra inteira de Talento e mais um "bastãozinho" de Laka que eles deram na entrada. Fiquei contando as calorias e ainda pensando nas espinhas que iria ter por conta disso.) Quando cheguei lá, fiquei me sentindo meio sozinho, porque quase todo mundo tinha alguém para conversar, ou para ficar perto, e eu, ninguém :( Bem, mas isso não foi um problema, estou fazendo apenas uma observação. Chegou a hora da prova. A princípio, eu fiquei meio perdido, mas achei facilmente a sala. Quando peguei a prova, fiquei tranqüilo; não sabia muito bem como começar, mas fui pulando algumas (algumas?) e fazendo outras e pensei que não estava difícil. Pensei. Quando fui checar o gabarito, vi que tinha acertado apenas 35, de 90 :(Fiquei super desapontado, mas superei! Não faz nem 2 horas que vi o gabarito.
De manhã, eu fui à igreja, como costumo ir regularmente. A mensagem de hoje foi sobre Abrãao e o sacrifício que ele ia fazer, matando seu único filho legítimo, Isaque. Eu fiquei pensando se seria capaz de fazer o mesmo. Não sei... Mas acho que Deus não pede pra nós fazermos aquilo que não somos capazes (opinião). Estava boa a mensagem, mas teve momentos em que o pastor gritou bastante e deu vontade de tapar os ouvidos com as mãos risos.
No almoço, comi macarrão à alho e óleo com brócolis, cenoura e cebola - estava muito bom! Antes disso, discuti um pouco com a minha mãe, dizendo que não daria tempo de fazer (afinal, tinha tomado banho, já eram 11h30 e o almoço ainda nem estava quase pronto), mas ficou pronto até mais cedo do que esperava.
Voltando ao assunto vestibular, eu ainda não sei muito bem o que farei. Na verdade, eu sei. O que eu realmente gosto, aquilo que eu adoro fazer é teatro. Queria viver o resto da minha vida encenando, ou dirigindo, mas estou ciente do quanto é difícil tornar isso possível. Então, vou fazer Artes Cênicas (ou algum curso técnico de Ator) e outra coisa (Jornalismo, Hotelaria, ou sei-lá-o-quê).Até que agora já estou mais decidido quanto a isso. Passa pela minha cabeça até mesmo fazer apenas cursos técnicos, sem fazer faculdade e tal. Estou mais tranqüilo e seguro - só espero que isso não passe, como muitas vezes.
Eu já tinha decidido que ia fazer Jornalismo (mesmo querendo Artes Cênicas), só que essa semana eu participei de duas oficinas onde faço teatro (uma de voz, manhã; outra de jogos teatrais, tarde) e na de voz, o ator que estava dando aula nos "encorajou" a fazer teatro. Concordou que é difícil, mas não é impossível; só precisa trabalhar bastante (e isso não é problema para mim, em se tratando de teatro).
Ah, por enquanto está bom só isso. Amanhã - ou até mesmo hoje, mais tarde - eu escrevo mais.
Como começar?
Eu já fiz um fotolog e tentei fazer uns blogs antes - todos eles foram um fracasso total, então desisti de postar. Mas desta vez será diferente (?), porque vou escrevê-lo para mim mesmo, e não para os outros; não darei meu endereço a ninguém, muito menos para os conhecidos e, se algum dia, alguém vier a lê-lo... e daí?! Essa pessoa não saberá quem está postando mesmo... Só usarei pseudônimos, nem o username é com meu próprio nome.
Mas, se esse blog foi feito para ninguém lê-lo, qual é a graça? Na verdade, nenhuma! O que irei escrever aqui serão coisas pessoais, que ninguém nem imagina que eu as pense ou as faça. Será um modo de "desabafar", de dizer tudo aquilo que queria dizer ao mundo, porém, não queria que soubessem quem o estava dizendo. Às vezes gostaria de usar uma máscara, mas não uma máscara qualquer; queria, de vez em quando, simplesmente usar um rosto, um corpo que não me pertence, apenas para fazer minhas críticas, tirar minhas curiosidades e até para me divertir com a cara das pessoas! risos - Quem sabe algum dia? Isso já é possível de se fazer na internet, criando fakes e tal, mas eu queria fazê-lo em carne e osso. Deve ser o máximo!
Só que, a minha maior intenção não é fazer apenas um "diário"; eu quero, com este blog, "guardar" os meus pensamentos efêmeros (humm, que "cult" eu fui agora), as minhas vontades, as minhas preocupações; tudo para quando chegar o dia em que eu estiver com 20, 30 anos (se eu conseguir chegar até lá!) eu ler tudo aquilo que escrevi e ver o quanto eu mudei (ou não). Tudo bem, não deixa de ser um diário... Mas tenho um objetivo maior do que simplesmente registrar o meu dia-a-dia aqui...