quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

No fim, o "por enquanto" de ontem virou definitivo! Fiquei com preguiça de voltar aqui e escrever; e acho (?) que não tenho saco para contar o "resumo da minha vida" agora. Vou lhe dizer como me senti ontem à noite.

Ao me deitar na cama, assim como em outras vezes, senti um vazio dentro de mim insuportável. Mais uma vez eu percebi que não há sequer uma pessoa que me tenha (ou me teve) como único e grande amor. Não que seja necessário amar, no sentido mais íntimo da palavra (afinal, amor, pelo menos para mim, é algo quase sobrenatural, muito além da nossa compreensão e leva muito tempo para se adquirir.), mas gostar de mim de verdade, sentir a minha falta quando não estiver por perto e não ser apenas mais um. Digo isso não apenas para namorar e tal, mas como amigo mesmo. Tudo bem, eu tenho uma família maravilhosa e extremamente amorosa para comigo; sei que basta eu abrir os braços para receber o abraço mais sincero e amigável do mundo; mas não é a mesma coisa. Sinto falta de alguém que goste de mim pela minha pessoa e não pelo meu papel, como ocorre numa família, que nos une pelo sangue - independente se somos as piores pessoas do mundo; se somos dignos ou não de recebermos amor. Esse tipo de amor eu nunca recebi e, às vezes, sinto que nunca receberei.

Não é uma tarefa nada fácil você olhar à sua volta e se dar conta de que todos, inclusive aqueles que sempre estiveram no mesmo patamar (ou abaixo) que você, têm alguém que os fazem sentir que valem algo; alguém cuja companhia é agradável e que faça diferença a sua presença! (E, se não têm, já tiveram.)

Será que um dia conseguirei isso? E, mais importante: será que um dia sentirei isso? Sentirei que não sou apenas mais um? Sentirei que, se for embora, o lugar não será o mesmo sem mim? Sentirei? Sentirei isso algum dia?

Só o tempo dirá...


That's all.

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